Veja o que se sabe sobre fuga de serial killer e integrante de facção do presídio de segurança máxima no Tocantins

  • 30/12/2025
(Foto: Reprodução)
Vídeo mostra como presos fugiram de presídio de segurança máxima no Tocantins Dois detentos de alta periculosidade fugiram da Unidade de Tratamento Penal de Cariri, no sul do Tocantins, na noite de 25 de dezembro de 2025. Entre os fugitivos está Renan Barros da Silva, condenado a 72 anos de prisão e apontado pela polícia como um serial killer. A fuga ocorreu em um presídio considerado de segurança máxima, inaugurado recentemente em 2020 com investimento de R$ 32 milhões. Até o momento, os criminosos permanecem foragidos e as forças de segurança realizam buscas intensas na região sul do estado. A Secretaria da Cidadania e Justiça (Seciju) instaurou um procedimento administrativo para investigar as falhas que permitiram a evasão e como materiais ilícitos entraram na cela. A segurança da unidade foi prontamente reforçada para garantir a integridade do sistema prisional. Veja o que se sabe sobre o caso: Presos são procurados pela polícia no Tocantins Reprodução/SSP-TO Quem são os detentos que fugiram Os fugitivos foram identificados como Renan Barros da Silva, de 26 anos, e Gildásio Silva Assunção, de 47 anos. Os dois são apontados pela polícia como integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e são considerados de alto risco à sociedade. Qual o histórico criminal deles? Gildásio possui quatro condenações, incluindo homicídio, com penas que somam 46 anos. Já Renan foi condenado a 72 anos de prisão em 2023 por três homicídios qualificados e ocultação de cadáver em Araguaína. Ele foi descrito pelo Ministério Público como uma pessoa sádica, pois não se importou em colocar a vida de outras pessoas em risco ao disparar a arma em locais públicos. O promotor do caso, Guilherme Cintra Deleuse, ainda afirmou os crimes cometidos por ele não tinham outra motivação que não o "prazer repugnante de matar". Os assassinatos cometidos por Renan ocorreram no dia 27 de maio de 2021. As três vítimas foram mortas a tiros enquanto andavam de moto pelas rua. Vítimas foram encontradas às margens de avenida Márcio Novais/TV Anhanguera Como os presos escaparam do presídio de segurança máxima? A fuga ocorreu após os detentos conseguirem serrar a grade da cela e acessarem uma janela. Para descer o muro, eles utilizaram uma corda artesanal feita de lençóis. Vídeos registrados após o ocorrido mostram que os criminosos pularam o muro passando por uma concertina e cortaram parte do alambrado de proteção nas proximidades de uma guarita (veja imagens no início da reportagem). A ausência dos detentos só foi percebida pelas autoridades na manhã do dia 26 de dezembro de 2025. LEIA TAMBÉM Preso apontado como serial killer está entre os fugitivos de presídio de segurança máxima no TO Dois presos de alta periculosidade fogem de presídio de segurança máxima no Tocantins MP diz que suposto serial killer assassinava vítimas apenas por 'prazer repugnante de matar' Serial Killer que escapou de presídio de segurança máxima no TO está há mais de 60 horas foragido Como é a Unidade de Tratamento Penal de Cariri? Custodiados da Unidade de Tratamento Penal de Cariri durante curso profissionalizante Seciju/Governo do Tocantins A unidade foi construída com investimento aproximado de R$ 32 milhões. A estrutura foi entregue em 2020, com capacidade para 576 vagas e foi construída sob um sistema modular. Essa tecnologia utiliza módulos pré-fabricados que oferecem resistência três vezes maior que construções convencionais, visando evitar que internos acessem metais para fabricar armas ou ferramentas. Além da estrutura de custódia, a unidade possui 12 apartamentos de vivência individual, seis de inclusão para isolamento, 12 apartamentos para encontro íntimo e áreas adaptadas para cadeirantes ou pessoas com deficiência. Há também módulos voltados para saúde, onde os internos recebem atendimento médico, odontológico e psicológico. Em que circunstâncias os detentos se encontravam no momento da fuga? Segundo informações da Seciju, os dois presos haviam sido transferidos de pavilhão recentemente. No momento da fuga, eles estavam alojados em uma cela separada por questões disciplinares. O estado investiga agora como os materiais necessários para serrar as grades foram introduzidos no local, uma vez que a tecnologia modular do presídio deveria dificultar o acesso a tais instrumentos. Qual é a situação atual das buscas pelos fugitivos? Já se passaram mais de cinco dias desde a fuga e nenhum dos detentos foi recapturado até a última atualização da reportagem. Equipes da Polícia Civil, Polícia Militar e outras forças de segurança realizam diligências e buscas intensas em toda a região sul do Tocantins. A Secretaria de Segurança Pública informou nesta terça-feira (30) que as buscas continuam em andamento e que por questões de estratégia policial e segurança não irá detalhar quais medidas já foram tomadas. A segurança da Unidade de Cariri foi reforçada imediatamente após o episódio para evitar novas ocorrências e manter a ordem interna. Como a população pode colaborar com a recaptura dos criminosos? As autoridades policiais solicitam que qualquer informação que ajude a localizar Renan Barros da Silva ou Gildásio Silva Assunção seja comunicada imediatamente. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos números de emergência da Polícia Militar (190) ou Polícia Civil (197). Também está disponível o telefone da Central de Flagrantes de Gurupi: (63) 3312-4110, com garantia de sigilo absoluto para o denunciante. Veja mais notícias da região no g1 Tocantins.

FONTE: https://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2025/12/30/veja-o-que-se-sabe-sobre-fuga-de-serial-killer-e-integrante-de-faccao-do-presidio-de-seguranca-maxima-no-tocantins.ghtml


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